E|-----------------------------------
B|-----------------------------------
(1) G#|--5-5-5-5-5-5-6--5-3-1-0--8-8-6-8--
E|--5-5-5-5-5-5-7--5-4-2-0--9-9-7-9--
B|-----------------------------------
E|----------------------------------------
B|----------------------------------------
(2) G#|--5-10-10-10-10-8-10--8-8-6-5--8-8-6-8--
E|--5-10-10-10-10-9-10--9-9-7-5--9-9-7-9--
B|----------------------------------------
E|-----------------------------------
B|-----------------------------------
(3) G#|--6-6-6-6-6-8-6--5-3-1-0--5-5-5-5--
E|--7-7-7-7-7-9-7--5-4-2-0--5-5-5-5--
B|-----------------------------------
E|--------------------------------
B|--------------------------------
(4) G#|--5-5-1-0-1------0-0-0-0-1-1-0--
E|--5-5-2-0-2-2-2--0-0-0-0-2-2-0--
B|------------3-3-----------------
E|-------------------------------------
B|-------------------------------------
(5) G#|--3-3-3-3-5-5-3-3--1-1-0----0--------
E|--4-4-4-4-5-5-4-4--2-2-0----0-2-2-0--
B|------------------------------3-3-2--
E|----------------------------------------
B|------------------------------------5---
(6) G#|-----------------0---1-0----------5-5---
E|--0-0-2-2-0-0----0---2-0---2-0----5-----
B|--2-2-3-3-2-2-0----------0-3-2-0--------
(1) Fazenda da liberdade, quando o coronel vivia
(2) Seus empregados e colonos gozavam de regalia
(3) Mas tudo que é bom se acaba, cada coisa tem seu dia
(4) Foi numa tarde de maio, que o coronel falecia
(5) Um preto velho chorou na hora que o caixão saía
(6) Era o peão mais antigo, que na fazenda existia
(1) Com a morte do coronel o seu filho ficou patrão
(2) Mas não herdou do seu pai aquele bom coração
(3) Mandou chamar o preto velho e falou sem compaixão
(4) Vou mandar você embora, não tenho mais precisão
(5) Preciso de gente nova pra cuidar das criação
(6) Foi mais um golpe doído, na vida desse cristão, ai
(1) No palanque da mangueira o preto velho encostou
(2) Ali de cabeça baixa o seu passado relembrou
(3) De quantos bois cuiabanos nos seus braços já tombou
(4) Quantos potros redomão, sua chilena quebrou
(5) Um estalo na porteira neste momento escutou
(6) Um pantaneiro furioso na mangueira penetrou, ai
(1) A filha do fazendeiro, a sua prendinha querida
(2) Aquele anjo inocente brincava muito entretida
(3) O preto saiu correndo com suas pernas enfraquecida
(4) Parou na frente do boi, quando ele deu a investida
(5) Já na primeira chifrada, as suas força foi vencida
(6) Pra salvar a sinhazinha, ele arriscou sua própria vida
(1) O fazendeiro correndo cinco tiros disparou
(2) Derrubou o pantaneiro mas já não adiantou
(3) Abraçando o preto velho o coitado anda falou
(4) Mande benzer a sinhazinha, do susto que ela levou
(5) Eu preciso ir embora, minha hora já chegou
(6) E o preto de alma branca, deste mundo descansou, ai