E|--12--7--10---9---7-5-4---2--0---2-0-0---0-0-----------------------------------5--
B|--14--9--12--10---9-7-5---3--2---3-2-0---2-0-2----0-----0---0---0---0---0---0--5--
G#|---------------------------------------------1----0-1-0------------------------5--
E|----------------------------------------------------2-0---2---0---2---4---4----5--
B|----0---0---0---0-------0---0----------0--------0---------3---2---3---5---5----5--
A E7 A
Osso duro de roer é o Brasil da atualidade
E7 A A E7 A
É doído a gente ver a cruel desigualdade
E7 A
O pobre fica mais pobre O rico enriquece mais
E7 A A E7 A
Tubarões e agiotas aumentam seus capitais
E7 A
Os tais colarinhos brancos da cadeia vive ausente
E7 A A E7 A
Os malandros de casaca estão agindo livremente.
Introdução
A E7 A
O povo segue sem rumo numa canoa furada
E7 A A E7 A
Tem tudo quem não trabalha quem trabalha não tem nada
E7 A
Dez por cento come a carne e noventa rói o osso
E7 A A E7 A
Meia dúzia come a fruta o resto engole o caroço
E7 A
A inflação é um espada que fere, causa pavor
E7 A A E7 A
Salário sobe de escada e os preços de elevador.
Introdução
A E7 A
Das crianças tenho pena são as que padecem mais
E7 A A E7 A
Vão perdendo a esperança de ter conforto dos pais
E7 A
Os poderes competentes nada fazem para o povo
E7 A A E7 A
Nós estamos num aperto igual o pinto no ovo
E7 A
Não adianta rezar terço nem pedir Nossa Senhora
E7 A A E7 A
A santa já não dá conta do povo que sofre e chora.