E|--7--9-10--11-11-11-11--9-7-12-11--9-7---4-5-6-7-7-7-7-5--9-7----
B|--9-10-11--12-12-12-12-10-9-14-12-10-9---5-7-8-9-9-9-9-7-10-9----
G#|-----------------------------------------------------------------
E|-----------------------------------------------------------------
B|-----------------------------------------------------------------
E|--7--9-10--11-11-11-11--9-7-12-11--9-7---4-5-6-7-7-7-7-5-2-4---7-4---7-2-4---7-4---7-2-4----
B|--9-10-11--12-12-12-12-10-9-14-12-10-9---5-7-8-9-9-9-9-7-4-5-------5---4-5-------5---4-5----
G#|--------------------------------------------------------------------------------------------
E|--------------------------------------------------------------------------------------------
B|--------------------------------------------------------------------------------------------
E
Carreiro vai, carreiro vem
B7
Beirando matas, cordilheiras, campos e espigões
E
Na estrada azul dos matagais lhe acompanham passarinhos vindos dos sertões
E7 A
No peito seu eu sei que tem seis bois puxando o carro triste do seu coração
B7 E
E a saudade emparelhada com a lembrança
A B7 E
No amor a esperança, desespero e solidão.
B7 E
Carreiro vai, carreiro vem
B7 E
Rodando só pelo sertão cantando assim
B7 E
carreiro vai, carreiro vem
A B7 E
Na sua estrada de paixão que não tem fim
E|---7-4---7-2-4---7-4---7-2-4----
B|-------5---4-5-------5---4-5----
G#|-------------------------------- Solo
E|--------------------------------
B|--------------------------------
E
Carreiro vai, carreiro vem
B7
Para bem longe do filhinho que ficou no lar
E
Bem cedo sai e à tarde vem Deitar nos braços de chiquinha sempre a lhe esperar.
E7 A
Solta seus bois lá no curral Quando no morro surge o claro raio de luar
B7 E
Pega a viola pra cantar sua poesia
A B7 E
Quando fora a brisa fria vem com ele duetar.
B7 E
Carreiro vai, carreiro vem
B7 E
Rodando só pelo sertão cantando assim
B7 E
carreiro vai, carreiro vem
A B7 E
Na sua estrada de paixão que não tem fim
Solo
E
No vai e vem que o mundo dá
B7
Vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões
E
Nos riscos só, deixando pó E o orvalho tremulando sobre mil botões.
E7 A
Igual ao sol passa por nós E a tarde deita no poente para repousar
B7 E
Solta a boiada de estrelas cintilantes,
A B7 E
Ruminando lá distante pelos campos com luar.
B7 E
Carreiro vai, carreiro vem
B7 E
Rodando só pelo sertão cantando assim
B7 E
carreiro vai, carreiro vem
A B7 E
Na sua estrada de paixão que não tem fim