E|--12--9-11----9-5-7---11-11-11-11--9--7---9--4--5--7h9p7--7--
B|--14-10-12---10-7-9---12-12-12-12-10--9--10--5--7--9------9--
G#|-------------------------------------------------------------
E|-------------------------------------------------------------
B|-------------------------------------------------------------
E|--12--9-11----9-5-7------11----11----9----7----5----4---7p4----
B|--14-10-12---10-7-9---12----12----10----9----7----5---------5--
G#|---------------------------------------------------------------
E|---------------------------------------------------------------
B|---------------------------------------------------------------
E B
Quando ouço na chapada o tinir da canga e do carretão
E B7 E
Sinto por dentro umas pontadas que dor no coração
B
É que esse canto em eras passadas representava uma aliança
E B7 E
Entre os casco na poeira da estrada em meus sonhos de criança
B E
O canto da passarada com o carro duetava
B A E F#
O azul do céu com a terra naquele instante se encontrava
B A E
O orvalho da manhã era cristal na luz do dia
B E
Até parecia o amor ardente do zóio de Maria
B E B E
Ê tempo que foi te guardo no coração
B E B E
Ê carro de boi sumiste no estradão
Introdução
E B
Hoje tenho as mãos calejadas meu trabalho duro e cruel
E B7 E
Só me restou uma sorte marvada boi de canga do coronel
B
Faço parte dessa manada na cidade tonta e perdida
E B7 E
Me vem na garganta um nó de laçada No meu peito uma sôdade doída
B E
A cantoria da chapada hoje é buzina de metal
B A E F#
O aboio da boca da noite hoje é sirene de hospital
B A E
Orvalho só resta nos olhos o sol já não faz meio-dia
B E
O que ainda me sustenta é fé em Deus e paz na guia
B E B E
Ê tempo que foi te guardo no coração
B E B E
Ê carro de boi sumiste no estradão