D|--4--4--4--4---------7----5-4-2----7-------5--4----7-------5-4-7--
A|-5--5--5--5—--5-4-2-------------5-4-----0-4------------0--4-------
F#|--------------------3---------------------------------------------
D|------------------------------------------------------------------
A|------------------------------------------------------------------
D|-5-4-2--------7---------------------------------------------------
A|---------5-4-------0-4----12-12-12-12-12-12--7-7 7-9--------------
F#|------------------------------------------------------------------
D|------------------------------------------------------------------
A|------------------------------------------------------------------
D|--4--4--4--4---------7----5-4-2----7-------5--4----7-------5-4-7--
A|-5--5--5--5—--5-4-2-------------5-4-----0-4------------0--4-------
F#|--------------------3---------------------------------------------
D|------------------------------------------------------------------
A|------------------------------------------------------------------
D|-5-4-2--------7---------------------------------------------------
A|---------5-4-------0-4----12-12-12-12-12-12--7-7 7-9--------------
F#|------------------------------------------------------------------
D|------------------------------------------------------------------
A|------------------------------------------------------------------
D A7
Fui criado na campanha em rancho de barro e capim
D
Por isso é que eu canto assim pra relembrá meu passado
A7
Eu me criei arremendado dormindo pelos galpão
D
Perto de um fogo de chão com os cabelo enfumaçado
REFRÃO:
A7
Quando rompe a estrela D'alva Aquento a chaleira
D A7
Já quase no clariá o dia meu pingo de arreio Relincha na estrevaria
D
Enquanto uma saracura Vai cantando empulerada
A7 D
Escuto o grito do sorro E lá no piquete Relincha o potro tordilho
A7 D
Na boca da noite me aparece um zorrilho Vem mijá perto de casa pra inticá com a cachorrada
D A7
Numa cama de pelego Me acordo de madrugada
D
Escuto uma mão pelada acoando no banhadal
A7
Eu me criei xucro e bagual honrando o sistema antigo
D
Comendo feijão mexido com pouca graxa e sem sal
REFRÃO
D A7
Reformando um alambrado na beira de um corredor
D
No cabo de um socador Quas mão rodeada de calo
A7
No meu mango eu dou de estalo E sigo a minha campeirada
D
E uma perdiz ressabiada Voa e me espanta o cavalo
REFRÃO
D A7
Lá no centro do capão Ouço piá de um nambú
D
Numa trincheira o jacú Grita o sabiá nas pitanga
A7
E bem na costa da sanga Berra a vaca e o bezerro
D
No barulho dos cincerro Eu encontro os bois de canga
REFRÃO