E-|--7--7--7----7-----7--7-----7-------------
B-|--7--7--7----7-----7--7-----7-------------
G#-|--7--7—-8--8-7-----7--8—-8—-7-------------
E-|--7—-7—-9—-9-7-----7—-9—-9—-7-------------
B-|--7--7--7----7-----7--7-----7-------------
E-|---------------------------------------------------------------------------------
B-|-7-7-7-7-7-9-------------------7-------------------------------------------------
G#-|-7-7-7-7-7-8-8-8--8-8-8--7--8--7-7-7---7-7-7-5-7-8-5-5-5-5—-3—-3-3/5---2-2------- (1)
E-|-------------9-9--9-9-9--7--9----7-7---7-7-7-6-7-9-6-6-6-6—-4—-4-4/6---2-2-------
B-|---------------------------------------------------------------------------------
E-|---------------------------------------------------------------------------------
B-|---------------------------------------------------------------------------------
G#-|--2-2-2-2-2-3-0----0-0-0---0—-2------------------0------------------------------- (2)
E-|--2-2-2-2-2-4-0----0-0-0-2-0--2-2-----2-2-2-0-2--0--0-0-0-0-0--------(B)---------
B-|-------------------------4------4-----4-4-4-2-4-----2-2-2-0-2--0-2-4-------------
E-|---------------------------------------------------------------------------------
B-|---------------------------------------------------------------------------------
G#-|---------------------------0-0-0-0----------3-3-3-3-3-2-2---2—-2-0-0-0h2-0------- (3)
E-|--------2-2-2—-2-0-0--0-0--0-0-0-0-2-2-2-2--4-4-4-4-4-2-2---2--2-0-0-0h2-0-2-2---
B-|---0-2--4-4-4--4-2-2--2-2----------4-4-4-4---------------------------------4-4---
E-|------------------------------------------------------------------------7--------
B-|------------------------------------------------------------------------7--------
G#-|----—-3/7-7-7-7-5---5-5-3-3-3-3-2---2-2-0-0-0-0----------1/3-2-0--------7-------- (4)
E-|--2-2-4/7-7-7-7-6---6-6-4-4-4-4-2---2-2-0-0-0-0--2---2—2-2/4-2-0-2------7--------
B-|--4-4--------------------------------------------4---4-4---------4-2--0-7--------
(1) Moro num sertão deserto naquele mundão aberto não se vê ninguém por perto do lugar que eu habito
(2) Ao lado da minha roça eu tenho minha palhoça feita de madeira grossa e com folha de palmito
(3) Muita gente tem receio não vai lá nem a passeio dizem que o lugar é feio, mas eu acho tão bonito
(4) Pois é lá no cafundó que eu sinto prazer maior diz que tem lugar melhor, porém eu não acredito
(1) Vou dizer uma verdade com toda sinceridade só vim hoje pra cidade comprar o que eu necessito
(2) Acabando de comprar eu já vou me retirar tenho pressa de voltar pro meu recanto bendito
(3) Não me dou com esse ambiente agitado e diferente o sotaque dessa gente eu acho tão esquisito
(4) Por isso eu vou dar o fora logo mais eu vou embora pro meu rancho lá da flora, meu cantinho favorito
(1) Lá no mato eu não dependo de ninguém me protegendo, do perigo eu me defendo sou astuto e sou perito
(2) Mas quando eu chego na praça eu já vou perdendo a graça, o barulho e a fumaça me deixa tonto e aflito
(3) Quero ver a olho nu o imenso céu azul, e meu cruzeiro do sul brilhando no infinito
(4) O ar puro do sertão não tem contaminação, a única poluição é a fumaça do meu pito
(1) Não tenho grande estatura nem tanta musculatura sou carente de gordura sou fino que nem palito
(2) Mas tenho boa saúde um pouco de juventude apesar de homem rude eu tenho meus requisitos
(3) Adoro estar na floresta vendo a natureza em festa apreciando a orquestra dos bando de periquitos
(4) Essa moda é uma imagem da minha vida selvagem e é uma forma de mensagem que no mundo eu deixo escrito
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