E|--5-4-4-4-2--------------------0-0-0--
B|--7-5-5-5-3-5-5-5--2-3-5-5-3-3-2-2-2--
G#|------------5-5-5--1-3-5-5-3-3-1-1-1--
E|-------------------------------0-0-0--
B|-------------------------------2-2-2--
A E7 A
No lugar que canta galo, de certo que mora gente
D E7 A E7 A
Que é muito bonito é lindo, que muito feio é indecente
D E7 A
A água parada é poço, riacho é água corrente
D E7 A
Toda briga de muié o que faz é língua quente.
Introdução
A E7 A
Onde tem moça bonita, de certo que tem namoro
D E7 A E7 A
Onde tem muié baixinha, tem relia e desaforo
D E7 A
Mistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro
D E7 A
Na vila que tem polícia, banho de pau d'água é couro.
Introdução
A E7 A
Amor de muié rusguenta, catinga jaratataca
D E7 A E7 A
Doença do rico é gripe, doença do pobre é ressaca
D E7 A
Dança de rico é baile, dança do pobre é fusarca
D E7 A
O rico educa na escola e o pobre educa no tapa.
Introdução
A E7 A
O que agrada moça é carinho, o que agrada véio é café
D E7 A E7 A
O homem que fala fino, não é homem nem muié
D E7 A
A muié que fala grosso, ninguém não sabe o que é
D E7 A
O lar que não crê em Deus, quem domina é o Lúcifer.
Introdução
A E7 A
O que faz sapo pular, tem que ser necessidade
D E7 A E7 A
Pessoas que falam muito, nem todos disse a verdade
D E7 A
Com o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade
D E7 A
O janeiro traz velhice e a velhice traz saudade