E|-0-1-3-5-1--------------5-3-3-1-0-3-5-7-5-3-3-1-0---0-1-3--
B|-----------3----------3---------------------------3--------
G#|-------------3------3--------------------------------------
E|---------------3--3----------------------------------------
B|-----------------------------------------------------------
E|-0-1-3-5-1--------------5-3-3-1-0-3-5-7-5-6/---7---5---3-1-0---
B|-----------3----------3----------------------8---6---5---3-1---
G#|-------------3------3------------------------------------------
E|---------------3--3--------------------------------------------
B|---------------------------------------------------------------
Vancê talvez não conhece o veneno que as cobras têm
Pois elas quando dá o bote balança o guizo também
A cascavel é traiçoeira quando ela quer se vingar
Balança o guizo contente na hora dela pegar
A urutú é perigosa, de ruim não se manifesta
É cobra tão venenosa que traz uma cruz na testa
Jaracuçu Deus nos livre quando ele chega a picar
Deixa o sinal de seus dentes e a cicatriz no lugar
Mas eu lhe digo a verdade, por cobra eu já fui picado
Por cascavel, caninana e urutú este malvado
De todas já me livrei desse veneno amargura
Existe um contra-veneno por isso tudo se cura
Mas tem uma cobra do mato cabocla lá do sertão
Que traz veneno nos olhos e ataca no coração
Dessa uma vez fui picado, um dia só por maldade
E ainda trago o veneno, na cicatriz da saudade
E|-/12-12-12-12-12-10--8-10---7-10--8---5--8-7---3-7-5---3-1-0---1-2-3--
B|-/13-13-13-13-13-12-10-12---8-12-10---6-10-8---5-8-6---5-3-1---3-4-5--
G#|----------------------------------------------------------------------
E|----------------------------------------------------------------------
B|----------------------------------------------------------------------
A E7 A
Já vai fazer quase um ano que eu deixei o meu sertão
D E7 A
Por um veneno do olhos que atingiu o meu coração
D E7
Uma cabocla do mato que tanto mal tem me feito
A E7 D E7 A
Uma olhada me deu foi um veneno perfeito
A E7 A
Esta cobra venenosa cobra em forma de gente
D E7 A
Talvez a mais perigosa pode matar de repente
D E7
Procurei tantos remédios andei por toda cidade
A E7 D E7 A
Mas qual o que não existe nada que cure a saudade
A D E7
Agora vou repetir a história mais dolorosa
A E7 D E7 A
Essa cabocla do mato é a cobra mais venenosa