E|--------------------------------------
B|--2-2-2-2-2-0-3-3-2-0-----------0-2-0-
G#|--1-1-1-1-1-0-3-3-1-0-1-0-0-0-1-0-1-0- (1)
E|----------------------2-0-0-0-2-------
B|--------------------------------------
E|--------------------------------------
B|--------------------------------------
G#|--1-0--------------------------------- (2)
E|--2-0-2-0-0-0-----2/4-4---------------
B|------3-0-0-0-2-3-3/5-5---------------
E|--------------------------------------
B|--------------------------------------
G#|-------------------------------------- (3)
E|--2/4-4-4-2-2-0-2-0-0-----------------
B|--3/5-5-5-3-3-2-3-2-0-----------------
(1) Num bar de Ribeirão Preto eu vi com meus olhos essa passagem
(2) Quando champanhe corria a rodo
(3) No alto meio da granfinagem
(1) Nisso chegou um peão trazendo na testa o pó da viagem
(2) Pro garçom ele pediu uma pinga
(3) Que era pra rebater a friagem
(1) Levantou o almofadinha e falou pro dono eu tenho uma fé
(2) Quando caboclo que não se enxerga
(3) Num lugar desses vem por os pés
(1) Senhor que é o proprietário deve barrar a entrada de qualquer
(2) E principalmente nesta ocasião
(3) Que está presente o rei do café
(1) Foi uma salva de palmas gritaram viva pro fazendeiro
(2) Que tem milhões de pé de café
(3) Por este rico chão brasileiro
(1) Sua safra é uma potência em nosso mercado e no estrangeiro
(2) Portanto vejam que este ambiente
(3) Não é pra qualquer tipo rampeiro
(1) Com um modo bem cortês responde o peão pra rapaziada
(2) Essa riqueza não me assusta
(3) Topo e aposto qualquer parada
(1) Cada pé desse café eu amarro um boi da minha invernada
(2) E pra encerrar o assunto eu garanto
(3) Que ainda me sobra uma boiada
(1) Foi um silêncio profundo o peão deixou o povo mais pasmado
(2) Pagando a pinga com mil cruzeiros
(3) Disse o garçom pra guardar o trocado
(1) Quem quiser meu endereço que não se faça de arrogado
(2) É só chegar lá em Andradina
(3) E perguntar pelo rei do gado.