|----------------------------------|--0-0-0-0--|--5-0-5--
|--0-----0---0---0-----0---0-------|--0-0-0-0--|--5-0-5--
|----0-6---5-----------------------|--0-0-1-0--|--5-0-5--
|-0------------5---5/9---7---------|--0-2-2-0--|--5-0-5--
|----------------------------9-7-5-|--0-4-0-0--|--5-0-5--
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Repique Repique
Versos:
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|--------------5-5------------5-7------
|--5-5-5-5-5-6-5-5--6-5-5-5-6-5-6------ (1)
|--5-5-5-5-5-7------7-5-5-5-7----------
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|--5-5-5-5-5-4-6-6-5-3-0-0-5-5-5------- (2)
|--5-5-5-5-5-3-7-7-5-4-0-0-5-5-5---2---
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|--1-1-1-1-1---1/3-3-3-1-1-----1-1----- (3)
|--2-2-2-2-2-2-2/3-3-3-2-2-2-2-2-2-----
|------------3-------------3-3---------
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|-------------------------------------- (4)
|--2-2-2-2-2-0-3-3-3-0-0-2-2-2---------
|--3-3-3-3-3-2-5—5-5-2-2-3-3-3---------
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|------------------------------2-2-----
|------------1-1/3-3-3-1-------1-1----- (5)
|--2-2-2-2-3-2-2/3—3-3-2-3-2-0---------
|--3-3-3-3-5-------------5-3-2---------
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|--2-2-------2/3-3---2-----------------
|--1-1-1-----1/3-3--1-----1-1---------- (6)
|------2-2-2------------2-2-2-3-3-2-2--
|--------3-3------------3-----5-5-3-3--
(1) São José do rio preto muito tempo se passou
(2) O seu Oscar Bernardino com a boiada ele viajou
(3) Num transporte á Mato Grosso na comitiva levou
(4) Um filho de criação que na lida ele ensinou
(5) Com seu arreio de prata que no rodeio ganhou
(6) O menino ai garboso no potro que ele amansou
(1) Aquele arreio de prata era o que mais estimava
(2) Somente em dia de gala que em rio preto ele usava
(3) Nesta viagem seu Oscar pros peões recomendava
(4) Pra zelar bem do peãozinho que recente se formava
(5) O menino de ponteiro o berrante repicava
(6) O Itamar e o Tiãozinho de perto lhe vigiava
(1) A mania do menino seu Oscar sempre lembrava
(2) Na hora do reboliço com a vida não contava
(3) E foi lá no pantanal quando ninguém esperava
(3) Uma onça traiçoeira numa rês ela pulava
(4) A boiada deu um estouro que o sertão se abalava
(5) Parecia que o mundo nessa hora se acabava
(1) Os ares de campo virgem cheirava chifre queimado
(2) O menino dando gritos para tentar segurar o gado
(3) A barrigueira partiu do cavalo foi jogado
(4) Nos cascos dos cuiabanos pelos campos foi pisado
(5) Quando a boiada passou viram o peãozinho estirado
(6) Com seu arreio de prata estava morto abraçado
(1) O seu Oscar Bernardinho sua alegria acabou
(2) Pegou o arreio de prata pro Antonio ele falou
(3) Esse arreio é do menino deixe com ele, por favor,
(4) Na sombra de um anjiqueiro uma cruzinha fincou
(5) E na cruz fez um letreiro aqui jaz um domador
(6) Que apesar da pouca idade nem um peão com ele igualou